O Partido dos Panascas (PP) anda há muito dominado por um grupo de gente pouco recomendável. Desde logo, pelo seu líder, que ano após ano, se abichana cada vez mais. Ainda alguém se lembra quando, ainda há uns 10 anos, era contra o Euro ou eurocéptico ("A Europa só tem prejudicado Portugal, que é o Estado-Nação mais velho da Europa", dizia o Portinhas ainda com alguma virilidade)? Alguém se lembra de o ver dia sim, dia não a promover a iniciativa privada e na crítica ao estado socialista? São tempos passados. Desde então vendeu-se (como aquelas senhoras de profissão desconsiderada). Hoje em dia, é vê-lo incessantemente a falar dos velhinhos e das "pensões mais baixas", a promover o regresso à agricultura (para os outros, claro, que ele está muito bem a chular uns milhares no Parlamento e Governo, e uns milhões em arranjinhos submarinos e sobreiros) como um meio de sairmos da crise ou ainda a defender tudo quanto é casta protegida (RTP, militares assassinos, funcionários públicos, etc).
Outro aspecto desta paneleirização do PP é a sua efeminização. É só olhar para a bancada parlamentar para notar este fenómeno. Desde as queridas amigas do Portinhas (que se encarregou logo de pôr no seu governo - ver esta tontinha, que confessadamente nada percebe de agricultura, mas que lá foi nomeada para a pasta sabe-se lá porquê) até a um sem-número de homossexuais (ou aparentados), passando por pessoal "liberal" e defensor do casamento gay e do aborto ("temos de evoluir e abrir-nos à modernidade"), o grupinho que domina hoje o PP é tudo menos recomendável. Nenhum conservador honesto consigo mesmo poderia partilhar uma luta política ao lado de gente desta.
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