quinta-feira, 30 de junho de 2011

O homem que nos veio salvar do socialismo

Pedro Passos Coelho vinha livrar-nos do socialismo não era? Ora, quem leu as 129 páginas do programa de governo é capaz de ficar confuso, já que nem a retórica do socialismo democrática é abandonada, quanto mais o socialismo democrático em si.

As privatizações, que se esperava serem o símbolo primordial da rejeição do socialismo por parte deste governo são, como o Aníbal bem repara, só para inglês ver. Em primeiro lugar as empresas a serem privatizadas vão continuar a ser monopólios ou quasi-monopólios, ou seja, apesar de passarem a ser nominalmente privadas, o esquema de privilégio e os entraves à concorrência vão continuar. Além de que, sendo sustentadas por impostos, as empresas públicas são propriedade dos contribuintes e, a bem da justiça, o dinheiro obtido da venda deveria ser devolvido aos contribuintes. 

Agora, para nos livrar ainda com mais força do socialismo, PPC prepara-se para retirar metade do subsídio de férias a todos os portugueses que ganhem mais do que o salário mínimo. É o liberalismo democrático, estúpido!

Bye Bye Euro

O grande Nigel Farage, populista no melhor sentido do termo, volta ao ataque:


Nigel Farage enterre l'euro S/T by hussardelamort

Força nisso, Nigel! Dá-lhes, nesses cabrões!

O Monstro Tem Fome


O "sonho" dum imposto europeu, para financiar a UE, não desaparece. Se ou quando isso acontecer, será uma das medidas mais eficazes para centralizar o poder político em Bruxelas e logo, restringir as liberdades e a independência de todos os países europeus.

PERIGO IMINENTE!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

TACN: Com Bonecos Entra Melhor



TACN? -> Teoria Austríaca do Ciclo dos Negócios

Privatizaçõezinhas

Ao ler-se algumas medidas do novo programa de governo, fica-se cláramente com a ideia que são meras intenções sem amanhã.

Fala-se da privatização da RTP, mas quando se vai ver os detalhes, só um canal será privatizado. O resto, canaizitos, rádios, fica tudo lá. Prevê-se a privatização da TAP, mas só quando se encontrar um comprador disposto a "garantir a manutenção da respectiva imagem como “companhia-bandeira”, a manutenção das principais operações da TAP tendo como base o aeroporto de Lisboa e também a continuidade dos serviços para as ilhas." Quer-se privatizar os CTT, mas primeiro tem que se "proceder à definição do modelo de privatização". Enfim, tretas. Assim nunca mais.

O que era de esperar. Os governos só privatizam a sério quando as receitas começam a faltar mesmo. Ora os impostos não baixaram, e o FMI, a UE, o BCE e os credores continuam a financiar os défices. É melhor esperar sentado pelo fim do regabofe.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Jefferson: First Inaugural Address

We are all Republicans, we are all Federalists. If there be any among us who would wish to dissolve this Union or to change its republican form, let them stand undisturbed as monuments of the safety with which error of opinion may be tolerated where reason is left free to combat it. I know, indeed, that some honest men fear that a republican government can not be strong, that this Government is not strong enough; but would the honest patriot, in the full tide of successful experiment, abandon a government which has so far kept us free and firm on the theoretic and visionary fear that this Government, the world's best hope, may by possibility want energy to preserve itself? I trust not. I believe this, on the contrary, the strongest Government on earth. I believe it the only one where every man, at the call of the law, would fly to the standard of the law, and would meet invasions of the public order as his own personal concern. Sometimes it is said that man can not be trusted with the government of himself. Can he, then, be trusted with the government of others? Or have we found angels in the forms of kings to govern him? Let history answer this question.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sodoma E Gomorra

O Brasil está entregue à bicharada, pelos vistos.

A gay-pride de São Paulo reuniu milhões de pessoas. Um autêntico carnaval de rabetas!

Saiam Do Caminho

Segundo um burocrata qualquer, Portugal tem um enorme potencial mineiro e petrolífero. Talvez.

Mas se o fisco, os ecologistas, os economistas e os planeadores que infestam o Poder não saírem do caminho, este potencial não terá uso.

De nada servem recomendações pias aos empresários para que invistam. Eles só investem quando é possível.

Saiam do caminho, parasitas!

sábado, 25 de junho de 2011

Maldita O.N.U.


Responsável por promover javardices como o controlo populacional e a guerra às drogas.

Kadáfi Em Maus Lençois

Os ocidentais estão a espremer fortemente o Kádafi. Estão a financiar e a armar os rebeldes (por intermédio de países terceiros). Estão a impôr um cerco em termos de produtos essenciais, como o petróleo. Para tal, apoiam-se no facto dos rebeldes controlarem a parte este do país, assim como algumas cidades do Oeste junto à Tunísia. Além disso, como o Kadáfi é burro, impôs controlos de preços no território que controla, com a consequência de estar a esfomear os seus próprios apoiantes. Finalmente, estão a promover guerra subversiva dentro de Trípoli, com ataques de guerrilha. Uma guerrilha pouco espontânea, visto que fortemente financiada pelas forças rebeldes e ocidentais.

Já com o Laurent Gbagbo fizeram o mesmo. Armaram os rebeldes através do Burkina Faso e da Nigéria. Impuseram um bloqueio às exportações de cacao. E armaram e financiaram uma guerrilha dentro da cidade de Abidjan (o "comando invisível"). A técnica imperial de conquista de países sob uma aparência de revolução espontânea já está bem rodada. No final do processo, estes governos serão meras colónias ocidentais.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Gente Corajosa

Portagens atacadas, mais uma vez.

Tendo em conta que as auto-estradas são feitas recorrendo a expropriações, as empresas que as gerem/detêm não têm título de propriedade válido sobre elas. É por isso legítimo atacá-las. Neste caso, a cobrança de portagens é uma extorsão, um imposto.

(E ainda por cima, todas estas auto-estradas são financiadas pelo imposto, pelo que as empresas que disso beneficiam não merecem grande simpatia.)

Entregue-se as auto-estradas aos proprietários de terrenos sobre os quais elas foram construídas.

Guerra Às Drogas: Mais Vítimas

GNR de Loulé baleou suspeito de tráfico de droga.

Lixo Napolitano

Estranha Nápoles, sempre debaixo de lixo! O que se passa? À primeira vista, parece que a Camorra se apoderou pela força e pelo suborno de monopólios criados pelo Estado italiano. Lá como em muitos sítios, a lei concedeu a certas empresas (públicas, provávelmente) o monopólio da recolha de lixo em determinada área. Quando este monopólio falha, a cidade fica inundada de lixo. Estes monopólios-sindicatos-máfias só funcionam porque têm a cumplicidade do Estado. Por si, eram fracos.

A solução? Liberalizar o sector. Abrir à concorrência a recolha de lixo. Baixar os impostos e deixar falir os monopólios. Legalizar o porte de armas, e deixar as pessoas abaterem os mafiosos que as impeçam de recolher o lixo, e de o transportar para fora da cidade. Principalmente, perceber que a principal máfia nesta história é o Estado italiano. A Camorra é simplesmente um grupo de oportunistas que nasce da cumplicidade do Estado. Face à ira popular seriam impotentes, não fosse esta cumplicidade do "mano mais velho".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gregos Na Mama

Para quem saiba ler francês, este artigo da Yahoo é interessante. Indica os rendimentos dos funcionários dos transportes públicos gregos. Exageros loucos pagos pelos tributados gregos e agora, europeus e mundiais (FMI, UE,...).

Este parasitismo não acaba com plafonamento de salários (até porque numa sociedade livre os salários são livremente fixados entre patrões e empregadores). Acaba quando o dinheiro secar, ou seja, quando os tributados gregos e europeus se revoltarem e forçarem o Estado a abolir impostos.

Enquanto isso não acontecer, todos os "controlos de excessos", todas as regras que se possa fixar a empresas do Estado ou empresas privadas subsidiadas (bancos, por ex.), e até programas de privatizações, são inúteis e/ou nefastos. De facto, sem diminuição dos impostos, limitam-se a redistribuir de forma mais igualitária ou diferente o bolo dos impostos. Mas não o diminuem: o parasitismo mantém-se. Os opositores dos ditos excessos não costumam perceber isso. Oposição frouxa, portanto.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Psicologia Dos Escravos

Algo de estranho ocorre nos debates em que os liberais participam: as pessoas tomam quase automáticamente partido pelo Estado. E não simplesmente por beneficiarem do Estado. Mesmo aqueles que dependem pouco do sistema costumam defendê-lo. Não faz sentido nenhum defenderem a máfia que os parasita a toda a hora, mas é o que fazem.

A dada altura, é preciso saber dizer "F***-se!", e parar de arranjar desculpas aos canalhas que por aí andam. Pouco importa que os imorais nunca tenham pensado bem nos assuntos, que sejam o fruto das ideias do seu meio, que tenham sido violados pelo tio quando eram novos, que sejam pobres, blá blá blá, etc... São canalhas, são tortos, são criminosos, são imorais, são perigosos. Por isso devem ser combatidos.

Gente com espírito mais cristão poderá combatê-los sem ódio, como quem mata um cão com raiva. Os outros fá-lo-ão com ódio no coração. É uma questão de temperamento. Mas há que ir-lhes às trombas, comê-los, fritá-los, prendê-los, enforcá-los, gozá-los, humilhá-los, refutá-los, e partir-lhes os cornos. Afinal trata-se duma luta entre o Bem e o Mal. A luta política não é um jogo de badminton.

Há que perder o respeito.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Democracia = Mal

Em democracia, não há escolhas fáceis. A escolha é sempre entre vários males, nunca entre o mal e a justiça. O Estado não deixa de merecer todo o nosso desrespeito, por isso, só por ser democrático.

Onde é que já se viu isso?...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Misogynie À Part

Quando a sua mulher lhe chatear a cabeça, pegue na viola e cante-lhe esta cançoneta:

Liberdade -> Não-Intervencionismo

O grande liberal Murray Rothbard escreveu muito sobre a questão da guerra e do intervencionismo. Eis alguns artigos fundamentais para perceber porque razão do respeito pela liberdade resulta necessáriamente uma política estrangeira pacífica, neutra e defensiva.

War and Foreign Policy: o melhor resumo teórico sobre a questão. Está tudo aqui.

Just War: o conceito de guerra justa, e uma crítica do conceito de segurança colectiva.

Invadam o Mundo: as ideias intervencionistas levadas às suas conclusões lógicas.

Where The Left Goes Wrong on Foreign Policy: a Esquerda e a guerra.

Sobre O Paulo Macedo

Algumas palavras no Porco Capitalista.

domingo, 19 de junho de 2011

O Impériozito Português II

O Estado português tem que sair da UE, da NATO e da ONU. Enquanto permanecer nestes organismos, será infalívelmente levado a intervir militarmente ou diplomáticamente em questões que não dizem respeito a Portugal, e a criar inimigos inútilmente. Será levado a agir nesse sentido pelos membros mais influentes e agressivos destes organismos (França, Grã-Bretanha, Alemanha, Estados-Unidos), tornando-se um brinquedo nas suas mãos, e tornando os portugueses em brinquedos destes poderes militares.

Só desde o princípio do ano, o governo já interveio, com sanções, ameaças, "condenações firmes", recomendações, cooperação técnico-militar, e outras pomposidades do género, e sem contar com as missões que vinham de trás, no conflito da Costa de Marfim, no conflito líbio, na questão nuclear iraniana, preparando-se agora para condenar a Síria pela repressão das manifestações que lá ocorrem.

Esta gente não sossega?!

O Impériozito Português

A república portuguesa não perdeu os delírios de grandeza de outros tempos. Hoje a coisa já não se faz para expandir a palavra de Cristo. A desculpa, agora, é o espírito humanitário e os Direitos do Homem. Nada vão conseguir: não se muda culturas a pontapé. Além da imoralidade e da ilegitimidade destas missões, o que salta à vista é o aspecto patético da coisa: Portugal, repúblicazita bananeira militarmene irrelevante, a querer fazer "ouvir a sua voz no mundo". Há mais de 800 militares numa dezena de terras/mares distantes. Nada disto protege Portugal, nada disto faz amigos aos portugueses.

Congo, Kenya-Somália, oceano Índico, Mediterrâneo, Afeganistão, Timor, Líbano, Bósnia, Kosovo... Nada disto é da nossa conta, nenhum destes povos nos quer mal (excepto por lá estarmos de armas apontadas). Os "nossos" militares estão simplesmente a impôr a soberania dum clã/facção/etnia sobre outro, a tomar partido em querelas impossíveis de resolver, a criar hostilidade para com os portugueses em geral, e a pesar nas nossas carteiras, viajando, matando e papando as habitantes locais à custa do esforço e da segurança de portugueses produtivos.

O Movimento Liberal Social

Ou será o Movimento das Virgens Badalhocas?

sábado, 18 de junho de 2011

5ª Feira: Dia De Traição

O novo governo toma posse na terça-feira. Logo na quinta-feira, Passos Coelhos vai fazer o beija-mão aos seus donos, em Bruxelas.

Este constante vai-vém dos políticos a Bruxelas, apesar de em si não violar os direitos de ninguém, diz muito sobre eles. Diz que têm mais lealdade aos seus "parceiros" europeus, e ao Estado europeu em construção, do que ao seu povo. Se o Passos Coelhinho fosse um homem patriótico, liberal e recto, só quereria uma coisa: fugir desta gentalha, de nojo.

Um patriota ficaria em casa, faria sair o Estado português da União Europeia, e recusaria o seu dinheiro, para não depender dela. Ao contrário do Coelhinho, não iria almoçar com aqueles que querem subjugar o seu país pela manha, impondo-lhe impostos e burocracias em proveito dos lóbis europeus (principalmente os grandes bancos com dívida pública dos países dependentes da UE), e em geral, em proveito dos seus sonhos megalómanos. As amizades com canalhas prejudicam o trabalho político sério.

Círculos Uninominais, Depressa!


Conselho dos Estados do parlamento Suiço, em que os 26 cantões mandam os seus eleitores.

Uma boa ideia para Portugal é a de criar uma segunda câmara no parlamento, ao tipo suiço ou americano. Esta câmara seria composta pelos presidentes de câmaras municipais do país, que teriam lá o seu lugar, por inerência. Esta câmara teria como principal função controlar a "câmara baixa" do parlamento (a actual assembleia), dando-lhe um toque de resistência local. Seria importante, nomeadamente, no controlo da fiscalidade e do orçamento. Funcionaria na prática como uma câmara de círculos uninominais, de eleição indirecta. E funcionaria como uma resistência anti-democrática, no sentido de que protegeria as minorias e as terras periféricas das maiorias eleitorais provenientes de cidades populosas (visto que nesta câmara, cada município, pequeno ou grande, teria um só voto).

Esta câmara, desde que as suas prerrogativas constitucionais fossem limitadas ao veto de medidas liberticidas propostas pela câmara baixa, seria um bem. Tudo o que dificulte o processo de crescimento do Estado é positivo. Quer câmaras duplas, quer obrigatoriedade de aprovação de medidas liberticidas por referendo, quer resistência local (nulificação). Quanto mais empecilhado o Estado estiver, melhor.

Nulifique-se!

Uma ideia excelente: nulificação. Levada ao extremo, tem-se secessão. Uma ideia a promover na relação dos Estados europeus face à UE. Ou nos países com forças de polícia locais (Suiça, Inglaterra, etc...), na relação com o Estado central.

Em Portugal, para que isto fosse possível, seria necessário que a autoridade sobre a PSP e sobre a GNR fosse descentralizada ao nível das câmaras municipais. As câmaras não podem deixar de aplicar leis injustas do Poder central pela razão de que não são elas que, em primeiro lugar, têm o aparato policial às suas ordens (é o governo nacional). As câmaras municipais são tentáculos locais duma burocracia central, apesar de serem eleitas. Dependem financeiramente do governo central (este é que cobra por elas os impostos de que vivem), e se os agentes camarários violarem leis nacionais, vão presos. Neste contexto, a única coisa que um presidente de câmara ou vereador pode fazer é demitir-se, como forma de protesto contra os crimes do Estado central, e contra a obrigação que este último dá aos seus agentes locais de aplicar leis injustas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Horrores Da Guerra Às Drogas

No México, a guerra às drogas já fez uns 30 a 40 mil mortos, só nos últimos anos. Agora, novo requinte de crueldade. Os traficantes raptam pessoas inocentes na rua e forçam-nas a lutar até à morte.

Via LRC. E note-se no artigo uma boa análise das causas dessa violência.

Fútil

Sobre a única maneira séria de combater o despesismo e o endividamento do Estado: do lado da receita. No Porco Capitalista.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tragi-Comédia Grega

Na Grécia, o Verão já começou.


Os gregos andam de novo à batatada com a polícia. Os confrontos têm-se intensificado nos últimos tempos. Esta gente anda muito confusa.

Por um lado, queixam-se da perca de soberania do país face à UE e ao FMI, dos impostos em alta, de terem que pagar pela dívida do Estado ao estrangeiro e à banca, dos planos de salvamento à banca, da inflação e da polícia proteger os políticos.

Por outro lado, não querem privatizações, querem subsídios e serviços públicos (muitos, bons e baratos), têm medo pelas suas contas-poupanças, querem que os países do norte da Europa e o BCE continuem a comprar a sua dívida estatal, querem que o Estado continue a gastar mais do que arrecada de impostos, e gostam que haja políticos e polícias para fazer funcionar o sistema como até agora (nomeadamente, cobrando imposto).

No fundo, uma birra de adolescentes. Não gostam dos pais, mas querem comer à sua mesa. Não percebem que só há dois caminhos daqui para a frente, liberdade ou subjugação. Se querem liberdade, têm que querer privatizações, mercado livre, uma moeda forte que não se desvaloriza para comprar dívida pública, impostos baixos e um orçamento do Estado equilibrado por intermédio de cortes drásticos na despesa. Se querem mama, têm que se conformar com a ideia de serem um bairro social da UE e do FMI, e de obedecer às suas ordens (e logo, às ordens dos grandes países financiadores destes organismos), pois são eles que têm dinheiro para distribuir, e vão impôr as suas condições primeiro.

Mas de qualquer modo, cumprimentos calorosos aos gregos! Um povo que gosta de lançar pedras à polícia não pode ser mau de todo.

PS: Um pouco de acção.

Crianças: Adopção, Emancipação, Direitos e Deveres

Um dos temas difíceis da filosofia política liberal é a questão dos direitos e deveres das crianças. Há debate, dúvidas e confronto no próprio seio do movimento liberal sobre estas questões. Contudo, apesar da questão não ser completamente pacífica, tem interesse estudá-la, pois há muitas ideias interessantes escritas por liberais, e críticas muito acertadas ao status quo estatista. Segue-se um pouco de literatura em inglês, para aprofundar o tema:

Freedom for Children - An Exchange
The Manufacture of Subjection: A Critique of Compulsory State Education
Libertarian Theory and Children's Rights

The Ethics of Adoption in Haiti: A Libertarian Approach
Economics of Adoption: A Libertarian Approach
The Defense of Orphans: A Libertarian Approach

The Ethics of Liberty: Children and Rights

A falta de vergonha do clã Saramago

Comentada por José Manuel Fernandes:

Pilar del Rio garantiu à Lusa que a Fundação Saramago  não recebeu “nem um tostão do Estado” e assim continuará. Gostava de acreditar, mas ela própria se desmente na entrevista. Primeiro, ao queixar-se do tempo que estão a demorar as obras na Casa dos Bicos, onde ficará instalada a fundação, obras que estão a ser pagas pela câmara de Lisboa num espaço que é público. Ou seja, o Estado gasta dinheiro com a instalação da Fundação Saramago, e não tão pouco como isso, mas Pilar del Rio acha que mesmo assim “recebeu um tostão”. Eu também gostava de ser assim: o Estado dava-me casa, fazia-me as obras e, depois, eu andava por aí, sem corar nem me atrapalhar, a dizer que não tinha recebido dinheiro do Estado.
Mas há mais. Na mesma entrevista, para dar uma bicada ao novo governo que ainda não tomou posse, elogia “o empenho total e absoluto” da ministra da Cultura cessante na organização de um espectáculo que terá lugar dia 19 no CCB. O espectáculo, lê-se no programa, é uma realização conjunta da Fundação Saramago e do Ministério da Cultura, e tem ainda o apoio da Câmara de Lisboa. Ou seja, a Fundação que “não recebe um tostão do Estado” organiza eventos apoiados e subsidiados pelo Estado. De novo, também gostava. Além de casa e obras feitas, não era mal que o Estado ainda zelasse por eu ter comida na mesa. Não precisava de me dar dinheiro, era só lá pôr os víveres. Para eu poder continuar a dizer que não recebia um tostão.

Gatunagem de toga

Atenção, um destes bandidos pode vir a julgá-lo no futuro: 


Percebe-se bem por que motivo não querem os juízes um sistema à americana, onde os juízes são sujeitos ao escrutínio constante e eleitos pelo povo. A ética não é, como se pode ver, o seu ponto forte.

Arcaísmos

Então não é que andam a financiar o mundo da tourada com dinheiros públicos? Achava esse dinheiro bem melhor aplicado no financiamento de abortos ou em subsídios a uma qualquer ONG modernaça, tipo Opus Gay.

Blogue Recomendado

Economic Policy Journal

Este blogue dá notícias da América e da Europa, assim como de instituições de Poder internacionais, e analisa-as do ponto de vista da escola austríaca de economia.

Um bom blogue no campo dos defensores da liberdade.

Bombeiros Privados

Como melhorar o serviço de combate aos incêndios, actualmente gerido como uma burocracia?

-Suprimir impostos sobre a propriedade construída e sobre os terrenos, para que os donos tenham meios de financiar a protecção da sua propriedade de forma voluntária.

-Acabar com os subsídios às corporações privadas, e privatizar os regimentos de sapadores bombeiros do Estado ou das câmaras. Deixar ir à falência as companhias que não tenham o apoio dos clientes e/ou dos sócios.

-Autorizar concorrência no sector, com a possibilidade de várias empresas ou associações funcionarem na mesma área, como para qualquer negócio.

-Permitir o envolvimento das seguradoras no sector. Os clientes teriam provávelmente de contratar os serviços duma qualquer companhia de bombeiros locais para proteger o seu património, como condição contratual dum seguro contra incêndios. É mais prudente pagar uma pequena mensalidade regularmente do que uma soma importante em caso de desastre.

-Suprimir os impostos que pesam sobre essas associações/empresas, e principalmente sobre as suas compras de material (IVA, IRC, imposto automóvel,...).

Apesar de à primeira vista isso chocar, o sector privado pode dar conta do recado. Não é necessário envolvimento do Estado neste domínio. É não só concebível dum ponto de vista teórico, como ainda por cima há exemplos reais para prová-lo.

Portugal Na Vanguarda

"Ai, que fofos!"



O parlamento francês acabou de rejeitar o casamento-rabeta.

Portugal, que já o permitiu há tempos, mantem dessa forma a distinta glória de ser ainda mais delirante, mais "progressista", mais absurdo, mais anti-social, mais anti-família, mais anti-tradição e mais culturalo-revolucionário do que o país que habitualmente "lidera" o mundo no domínio da fantasia.

Parabéns Sócrates!

terça-feira, 14 de junho de 2011

A armadilha da alternância

A democracia, um dos piores regimes de sempre (contando com todos eles), tem uma grande vantagem sobre os seus rivais: a alternância democrática. Graças à alternância, os políticos sentem-se à vontade para roubar, esmagar e controlar a sua população como nunca antes. Isto acontece pelo simples facto de que o povo, que engole todas as mentiras por um lado, e que por outro vota segundo benefícios directos (subsídios, tachos, roubo ao vizinho rico via fisco, etc) que o estado lhe garante, vai sempre votar no dito 'mal menor'. Mesmo descontente com a crise e com as medidas impostas pelo FMI, o povo acha que não pode ficar sem governo. Vai daí, vota no novo mal menor, nas caras novas, naqueles que andam há muito na oposição (e que por isso estão até ver imaculados, contrariamente aos outros). Os políticos, que são tudo menos parvos, percebem perfeitamente esta armadilha democrática. Sabem, por isso, que podem roubar à vontade durante os poucos anos que estiverem no poder, pois de qualquer das formas o tacho é garantido quando saírem do governo (quer no parlamento, quer numa câmara ou num instituto inútil). Sabem também que o povo cai na armadilha da escolha no mal menor e que "têm que votar em alguém" mais tarde ou mais cedo. Ora, é óbvio que votam naqueles que o maltrataram uns anos antes. E assim funciona a democracia, explorando cada vez mais a sociedade até a empobrecer totalmente. Este é sem dúvida um dos mais perversos e nocivos sistemas políticos até hoje inventados.

Mais uma mentirinha

Os amigos do sionismo inventaram mais uma história. Aquela que parecia uma vítima perfeita dos mauzões dos muçulmanos sírios (que, como toda a gente sabe, odeiam as mulheres) era afinal um homem, escocês, heterossexual e com alguma imaginação. Os factos estavam tão bem montadinhos, é mesmo pena que a aldrabice tenha sido descoberta.

a verdade tende a ser inaudível

Lewrockwell cita H.L. Mencken no Twitter:

"The men the American people admire most extravagantly are the most daring liars...the men they detest most violently are those who try to tell them the truth"

Exemplos práticos:

Um presidente de um banco diz a verdade quando observa um movimento anormal de levantamentos de depósitos?

Um governante diz a verdade quando começa a ter dificuldade em colocar dívida pública ou quando observa o sistema financeiro a ter dificuldades?

E os rumores iniciais ditos aqui e ali sobre o mesmo assunto não são perseguidos como criminosos (aliás, creio que existem propostas de criminalização nesse sentido)?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Princípios

Este blogue dedica-se à promoção da Liberdade.

No domínio do Direito e da política, defende-se aqui uma política estrangeira pacífica e neutra, a competição e a honestidade no domínio monetário e bancário, o desmantelamento do Estado-Social, o livre-porte de armas e o direito de auto-defesa, o fim dos corporatismos e das burocracias, e finalmente, o repúdio da guerra aos vícios.

No campo da moral e dos valores pessoais, este espaço dedica-se à defesa dos valores burgueses e conservadores, do bom-senso, assim como dum certo espírito aristrocrático.

Finalmente, no domínio factual e nas questões científicas (ciências sociais ou naturais), pretende-se simplesmente defender a verdade contra os ataques e os abafamentos dos interesses próprios.