A república portuguesa não perdeu os delírios de grandeza de outros tempos. Hoje a coisa já não se faz para expandir a palavra de Cristo. A desculpa, agora, é o espírito humanitário e os Direitos do Homem. Nada vão conseguir: não se muda culturas a pontapé. Além da imoralidade e da ilegitimidade destas missões, o que salta à vista é o aspecto patético da coisa: Portugal, repúblicazita bananeira militarmene irrelevante, a querer fazer "ouvir a sua voz no mundo". Há mais de 800 militares numa dezena de terras/mares distantes. Nada disto protege Portugal, nada disto faz amigos aos portugueses.
Congo, Kenya-Somália, oceano Índico, Mediterrâneo, Afeganistão, Timor, Líbano, Bósnia, Kosovo... Nada disto é da nossa conta, nenhum destes povos nos quer mal (excepto por lá estarmos de armas apontadas). Os "nossos" militares estão simplesmente a impôr a soberania dum clã/facção/etnia sobre outro, a tomar partido em querelas impossíveis de resolver, a criar hostilidade para com os portugueses em geral, e a pesar nas nossas carteiras, viajando, matando e papando as habitantes locais à custa do esforço e da segurança de portugueses produtivos.
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